Teatro de Marionetas

 

Pode-se afirmar que o teatro de títeres, marionetas ou de bonecos surgiu sempre antes do teatro escrito, ou melhor, surgiu antes da própria escrita.

Este género de teatro é um dos instintos mais antigos da espécie humana, teatro tradicional, constitui um verdadeiro drama cósmico, nacional, familiar, individual.

Ao mesmo tempo, a marioneta dispersa e une o povo, canalizando, por assim dizer, o poder das suas paixões no leito das tradições e lendas comuns.

A marioneta carrega-se, a ela própria, de todas essas forças e acaba por deter um imenso poder mágico. Gasta, envelhecida, passando do Teatro para o antiquário, considere-se que a marioneta conserva a sua virtude secreta.

A marioneta soube exprimir aquilo que ninguém teria ousado dizer sem máscara: é heroína dos desejos secretos e dos pensamentos ocultos, é a confissão discreta de si mesmo aos outros e de si a si mesma.

 

***** ... em Cena... *****

 

D'aldeia

Teatro de Marionetas de Fio

 

 " Esta Aldeia podia ser uma aldeia comum, mas não há uma aldeia comum parecida com todas as outras.

Aqui ainda se fazem os bailes onde os rapazes conhecem as raparigas e fazem valer as histórias de amor com namoros à janela.
A vida corre por estes lados, mas custa, porque tudo é longe e leva tempo, ainda assim, ao romper da bela aurora nasce a esperança de continuar o caminho, encontrar aquele lugar a chamamos casa e descobrir o amor."

 

 

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 Alfanuí, O Eco dos Montes 

Teatro de Marionetas de Mesa

... na Programação Cultrede da Cultideias 2011...

 

“É uma vez as coisas que sonhamos e depois contamos... e numa das suas aventuras, desde que o professor o proibiu de ir a escola por escrever num alfabeto que ninguém entende, Alfanui começa a ajudar na ervanária medicinal do Mestre. É ali que se deixa encantar pelos cristais e plantas, pelos frascos que guardam os cheiros misteriosos dos montes.
Com o tempo e a sua própria vontade, aprende a conhecer pelos nomes e qualidades as ervas aí encerradas e começa a preparar estranhas poções, procurando o que cada planta pode dizer á vida e coração dos homens.”

 

 

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BabaYaga e Wassilissa

Performance de História e Movimento com Marrionetas de Corpo

Co-Produção com Amalgama

 "Baseado no conto russo “Wassilissa- a boneca de bolso”, encontramos aqui uma wassilissa mais velha, que já não precisa de bonecas pois a sua intuição está viva dentro dela. Trata-se da estória de uma iniciação em que “a mulher que sabe” ( a guardiã do fogo criativo), ensina a sabedoria dos ciclos de vida-morte-vida das coisas.
Num ritual de afinidade com os ancestrais através da transmissão da sabedoria dos hábitos da velha mãe no espaço de tempo que vai de um Outono a um Verão. Para que saibamos chamar o nosso fogo para avivar a chama sagrada!
Estas são portas que se abrem para o mundo da simbologia, de um sagrado arquetípico, em que uma cabana não é apenas uma cabana…e assim se recupera a força dos antigos conhecimentos."

 

... vídeo aqui...

 

 

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Ripi, o Guarda Rios

Teatro de Marionetas de Vara

(Espectáculo criado para o Projecto Rpidurable, C.M. Alpiarça)

 "Imagina um rio natural, pensa na vegetação verdejante ao longo do rio, isso é a vegetação ribeirinha. Ela depende do rio e o rio depende dela.
A nossa história começa no sussurrar da brisa que anuncia a chegada da Primavera.
As árvores cheias de ninhos e o som das primeiras cascas a quebrar entoando pelo bosque, marcam o início do renascer da vida.
Num desses ninhos havia um ovo teimoso, um pequeno ser,  Ripi o  jovem Guarda-Rios, inspector minucioso do equilíbrio da fauna, atento observador dos pequenos distúrbios do meio.
Num dos seus dias de guarda ao rio, Ripi começa uma grande aventura onde vai descobrir grandes problemas provocados pela poluição.
Na sua aventura ele conta com a ajuda de amigos especiais, a Andorinha que conta novidades, a Coruja que esclarece as dúvidas, o Arco e a Gota dois meninos especiais que acompanham o dia a dia e cuidam do bem estar de todos os habitantes do rio.

Todos juntos vão aprender a unir forças para manter e preservar a vida natural do Rio.
Todos sabem qual é o seu papel, junta-te ao Ripi e seus amiguinhos e descobre como também tu os podes ajudar."

 

... vídeo aqui...

 

 

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Narciso

Teatro de Marionetas de Vara

"Narciso, filho de um rio chamado Céfiso e de uma Ninfa chamada Liríope, um jovem admirado e cobiçado por todas as mulheres, de beleza tão rara e encantadora que se transforma insensível ao amor. Capaz de destruir um batalhão de corações apaixonados, mas, incapaz de corresponder ao mais simples dos amores.
Eco, uma jovem moça que se julga ninfa e se diz; a mais bela de todas, apaixona-se perdidamente por Narciso que como sempre, não corresponde.
Ártemis, a Deusa da Floresta e protectora da Juventude,  conselheira de Eco, tenta chamá-la á razão.
Hera, uma Deusa orgulhosa, ciumenta e vingativa, sendo por isso temida por todos, até por Zeus, o soberano dos Deuses e seu marido. Hera julga que Eco se apaixonou por Zeus e decide castigá-la.
E finalmente Némesis, filha da Noite e do Oceano, a deusa da Ira Justa que castiga Narciso por ser um “quebra corações”.
Assim, numa Grécia da qual já ouvimos falar, lá longe, nas memórias que se guardam em livros escondidos pela fantasia, assistimos na perspectiva de teatro de marionetas e música ao vivo,  á história do jovem Narciso e Eco num mundo feito de homens, Deuses, imaginação e fantasia onde o destino está sujeito á vontade dos Deuses e ao seu sentido de justiça e ira."

 

 

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 ***** ... fora de Cena... *****

 

Silêncio que se vai Contar o Fado

... na Programação Cultrede da Cultideias 2008...

 "Um espectáculo onde as marionetas trespassam a fantasia e dão vida a poetas e cantores do universo da alma portuguesa, o “Fado”.
Original, entusiasta e divertido este espectáculo reúne em si o passado tradicional, e o inovador presente, contando as origens e o caminho da expressão portuguesa o “Fado”.
O espectáculo é acompanhado por voz, guitarra e viola e faz-nos viajar pelos fados “antigos” e “modernos” que contam a história de alma portuguesa.
A acção é apresentada num ambiente de casa de fados, “A Tasca do Júlio”, onde as personagens se encontram tendo por anfitrião o dono da tasca."

 

 

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Natal assim, assim...

Teatro de Marionetas Misto (Fio e Vara)

    "Tomás é um menino de 5 anos  que por casualidade nasceu no dia de natal, mas, de repente, há algo mais, uma visita curiosa que nos leva numa fantástica aventura na companhia do Duende Lengalenga que gira o tempo e a conversa, o Rei Azevinho e o Rei Carvalho que estão indecisos em lutar ou aceitar a passagem de governo, a Rainha das Neves que surge lembrando o frio do Inverno e a dura realidade, o Pinheiro que está em todas as florestas e Marfim, a menina das estrelas que aquece o coração de Tomás e o guia na Noite de Natal.

    Acompanha o Tomás nesta viagem a outros tempos e vontades onde o Natal tem um significado e comemoração bem diferente e especial."